Netanyahu vai aos EUA 'com a bola murcha' para se reunir com Trump

O premiê israelense Benjamin Netanyahu colocou a sua máquina de propaganda de guerra em ação ao deixar Israel para encontrar o novo presidente norte-americano,rpg.bet, Donald Trump,Jogos de cassino online,caça-níqueis com maior RTP,Caça-níqueis online,1xbet,Slots de vídeo, na terça-feira (4).

Para difusão planetária, soltou frase de efeito: "Com Trump,caça-níqueis com maior RTP, mudaremos o mapa regional".

Mas a frase pegou mal pelo potencial de risco,Caça-níqueis populares, e mostrou sua prepotência ao excluir os países árabes.

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Jenin

Tão logo teve início a trégua provisória com o Hamas, o premiê autorizou a força bélica israelense (IDF) a atacar Jenin, na Cisjordânia.

No campo do direito internacional, Trump mostrou intenção de manter um clima de guerra, embora tenha chamado o ataque, com mais de duas dezenas de mortes, de operação militar antiterrorismo, chamada Muro de Ferro.

Na verdade, o clima de guerra mantém Netanyahu no poder e retarda o processo de apuração da sua responsabilidade de governante em face do ataque terrorista de 7 de outubro de 2023.

Jenin é considerado pelo governo de Netanyahu um reduto da Jihad Islâmica e um centro de agitação.

O premiê israelense usa a Intifada, a revolta palestina de 2000 a 2005, e a incursão de 2023 no campo de refugiados para justificar essa visão.

Assim, não pensa na Autoridade Nacional Palestina, que acabou de acionar o Conselho de Segurança da ONU denunciando a agressão, com violação a direitos humanos, e solicitando intervenção do conselho para fazer cessar os ataques.

Hamas vivo

O governo Netanyahu arrasou militarmente a faixa geográfica de Gaza, mas o Hamas mostra que ainda controla a região, transformando a libertação dos reféns israelenses em palco-show para demonstração de força.

A propósito, foi emblemática a liberação de três reféns, uma mulher e dois homens, em Khan Younis, terra natal de Yahya Sinwar, que lá foi morto em combate, defronte ao prédio onde mantinha sigilosa residência.

Sinwar comandava as forças do Hamas dentro de Gaza e foi o coordenador do ataque de 7 de outubro.

Quando da liberação da refém Arbel Yehud, uma multidão de palestinos simpatizantes do Hamas concentrou-se num palco improvisado.

Pela posição estratégica, o palco representou uma conexão visível com o lugar onde Sinwar foi morto.

Mohammad Sinwar, o irmão mais novo de Yahya, comanda, como sucessor, as forças internas do Hamas.

Ele também nasceu em Khan Younis, no sul de Gaza e próximo à fronteira com o Egito, e pode estar escondido lá.

Netanyahu foi muito criticado em razão da festa em Khan Younis e irritou-se a ponto de ameaçar a suspensão da segunda fase da trégua.

Por isso, quando da liberação dos três reféns, no sábado (1º), exigiu que não houvesse concentração de palestinos e manifestação festiva.

Preliminar com Witkoff

Nesta segunda, Netanyahu fará uma reunião preliminar com o indicado de Trump para as questões do Oriente Médio.

Como se sabe, o israelense espera uma brecha para romper a trégua de 42 dias com o Hamas, com três fases executivas distintas, costurada por Qatar, Egito e EUA.

O representante de Trump, Steve Witkoff, vai pressionar Netanyahu a não criar problemas com a realização da segunda fase.

Trump, desde a campanha presidencial, prometeu acabar com a guerra. O problema que se apresenta é como tirar o Hamas do governo de Gaza.

Outro tema indigesto a ser tratado com Netanyahu diz respeito às construções-relâmpago, por Israel, de três bases militares de Israel no Golã sírio.

Essa conversa com Witkoff preocupa porque Mohammad al-Jolani, que derrubou a ditadura de Bashar al-Assad na Síria, viajou para a Arábia Saudita, onde será recebido pelo príncipe Mohammad bin Salman. Golã estará em pauta.

Pano rápido

Trump está em plena guerra comercial, e ninguém sabe o que ele pretende com isso. Ele não parece querer outro tipo de guerra, pois, na campanha e posse, acenou com o fim dos conflitos Israel x Hamas e Rússia x Ucrânia.

Netanyahu, que precisa de guerra e sangue para se manter no poder em Israel e manter suspenso o processo criminal contra ele por suspeita de corrupção, terá encontros difíceis com Witkoff e Trump.

Opinião

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